Oh, triste colombina por quem fui me apaixonar
Diga-me o motivo de tal amargura que já nem posso suportar ,
À noite acordo com teu pranto
Não mais volto a adormecer visto próximo de tal encanto.
"Fostes tu incompreendida em teu jeito de amar?"
"Fostes tu tão magoada que não se pôde curar?"
“Criatura de tão doce beleza, como posso lhe servir?”
Pergunto eu pobre trovador tentando fazê-la sorrir.
Se pudesse dar-lhe o mundo de certo este lhe pertenceria
Se meus versos abrandassem tua dor, todos lhe entregaria.
“Doce, triste colombina qual motivo de teu choro?"
Teus soluços e lagrimas em conjunto formam um triste coro.
Deixe-me arrancar meu coração para acalentar assim o teu.
Permita que um simples mortal acabe com teu sofrer: Eu.
Sou de Paris um trovador, talvez nada saiba da dor,
Mas por moça de tão encantadora beleza posso alguns pequenos versos compor.
Doces esmeraldas afogadas em pranto são teus olhos.
Colombina que habita meus sonhos
Dá-me o segredo de tal encanto
Destes teus olhos banhados em pranto.
Conte-me onde encontrar-lhe
E eu te ensino a amar-me.
Não importam conseqüências, barreiras ou tristezas
Farei-a feliz independente das incertezas.
Doce, triste, bela colombina dos olhos marejados
Serei eternamente seu pobre, triste Pierro demente
Que de você encontra-se carente
Pois pra mim nunca mais voltou.
T.T
ResponderExcluirPobre Pierro!
Que sua amada nunca mais encontrou.
Durante o dia, nas esquinas á chorar.
E á noite na morte de outra mulheres tenta se consolar.
Mais uma vítima do amor
Condenada a viver com a dor
De não poder estar com o ser amado
Não poder ver, tocar, tê-lo ao lado.