domingo, 29 de agosto de 2010

Alienados

Os alienados da vida não são só aqueles que não entendem o que você fala de primeira ou os adoradores de bandinhas colorias e seus variantes (ok, esses também são irritantes), mas também aqueles que não vêem o mundo fora do seu habitat natural, e esses são os piores alienados da face da Terra!

Acho que todo ateu atrai crente, só pode. A maioria dos garotos com quem fiquei, dos meus amigos, cabeleireiros e professores são teistas e tentam me convencer da existência de Deus, eu obviamente exponho minhas ideais (que não sei porquê não são bem aceitas), mas se não estiver com saco de ouvir caitada de mim! Ai é que eles fazem um escândalo. Mas ás vezes você quer falar sobre algo importante de verdade, sabe, um papo cabeça, diferente daquelas conversas de adolescente... Então vai falar sobre os problemas do mundo e a pessoa tem a cara de pau de falar “affz”! AFFZ!!!!!!!!

Isso me irrita profundamente. Como pode a pessoa acreditar em Deus, ir à igreja todo domingo, pagar dizimo, oferta do dia, gastar no bazar, na cantina, no retiro, na vaquinha da congregação, no fundo monetário para os Unidos em Cristo e em tantas outras doações a igreja (sim á igreja, pois provavelmente parte desse dinheiro serve para reparos na igreja, e às vezes na casa do padre ou pastor) e não parar por cinco minutos para discutir sobre algo alem do seu mundinho dos contos de fadas coloridos!


Todos temos problemas, eu sei, por falar nisso tenho muitos, mas existe muita gente com muito mais problemas que nós. Eu por exemplo amanhã de manhã se não tiver pão quente, vou tomar suco de laranja ou leite e comer torradas com nutela, algumas de minhas amigas vão comer croissant e coquetel de frutas, outras vão comer pão com presunto, ou mesmo que não tomem café da manhã, alguma hora vão se alimentar, mas parecem não entender que há pessoas lá fora que não vão comer por mais de uma semana! E a cara de pau me diz “AFFZ”!

Simplesmente me nego a aceitar que tal fato possa acontecer tão peto de mim. Ela não é uma pessoa muito rica, é uma daquelas que come pão com manteiga e conta o dinheiro da passagem, mas pelo menos ela tem o pão, a manteiga e o dinheiro, as pessoas de quem eu queria falar não tem NADA! O que provavelmente é o que essa pessoa tem na cabeça! Ela estudou a maior parte da sua vida em colégios particulares, está fazendo curso de inglês e acho que nunca lhe faltou comida e amor. Talvez pessoas desse tipo precisem levar um susto e perder tudo pra ver se assim aprendem a olhar a sua volta.

Eu sempre tive uma vida relativamente boa, ainda não tenho condições monetárias de ajudar em uma causa de verdade, mas não consigo não me preocupar com o que acontece no mundo por culpa de pessoas ignorantes que não vêem alem de seus problemas pessoais.

A fome no mundo é tão grave quanto o efeito estufa, só não há a mesma cobrança e divulgação em escolas particulares, por que não afeta a esses alunos. O efeito estufa sim é um fenômeno que afeta a todos sem importar a classe social e por isso precisa ser combatido, mas a fome é algo que só afeta aos pobres e necessitados, não precisa ser divulgada. Precisamos mudar nossa forma de pensar!

“Essas garotinhas mimadas precisam fechar as pernas e abrir as mentes.”

Superando você


Palavras entrecortadas no meio da noite, gemidos de difícil compreensão. Ás vezes ouço-o claramente sussurrar meu nome, ele me torna a mais feliz do mundo. Por aquele homem mostro meu melhor, me supero a cada noite. Ele me faz querer mudar meu jeito de agir e pensar, me estimula a ser diferente e me faz continuar.
Felicidade plena é o sentimento, tudo parece tão bom. Levanto exausta, mas feliz. Com ele, cada hora é A Hora e cada dia é o melhor dia. Com ele sinto que tenho asas e posso voar, sinto como se não tivesse um chão sob meus pés, e a força de gravidade prendendo-me ao chão parece inexistente. Posso fazer qualquer coisa se ele me apoiar.

Dias, meses, anos se passaram, o sentimento se desgastou. Não sou mais a melhor mulher do mundo e ele não é o homem perfeito. Suas manias e falhas me irritam, não suporto o jeito como ele tenta me manipular, não sou mais uma criança e ele não é meu pai para me dizer o que fazer!


Tudo terminado. Chorei por uma semana, desisti de tudo, desisti da vida, desisti de amar. Não atendo telefone, não penteio o cabelo, sequer tomo banho. O mundo é todo tão triste e cinza da janela do meu quarto barato de hotel. Os lençóis sujos e velhos agora não tem mais seu cheiro, apenas parece que alguma coisa morreu ali, e talvez tenha mesmo morrido, ainda não tenho certeza se há um coração batendo em meu peito depois que ele fechou a porta.

As lembranças ainda estão bastante presentes, mas me dei conta que meu coração ainda bate quando o Sol nasceu depois da tempestade da última noite. Percebi que eu posso achar que tudo está perdido, que não tenho mais saída, que não sou mais nada, mas as pessoas ainda irão se levantar pela manhã e o Sol vai continuar a brilhar, talvez até mais forte do que antes.

Estou vivendo um tempo de mudança e de auto-aceitação. Antes eu era tão dependente, mudava por qualquer coisa, agora sei quem sou. Sei que posso me levantar toda a manhã independente do que me espera. Posso fazer minhas escolhas, formar minhas opiniões. Ir a festas, andar descalça na praia. Ver o Sol nascer.

A cada dia um novo começo. A cada tombo uma nova içada. A cada decepção uma vitoria. A cada erro um acerto. A cada sombra uma luz. A vida é linda e os desafios triviais. Por isso vivo cada dia como se fosse o último, vivo como eu mesma e não me importo com o que possam pensar. Eu sou FELIZ!
"Depois da escuridão da noite eu posso ver o nascer de um novo dia."

sábado, 28 de agosto de 2010

A amiga e o cafajeste


Ela tinha 15 ele completara 18 naquele mês. Se conheceram na festa dos veteranos, a qual ela entrara de penetra. Ela se encantou a primeira vista pelo moreno da jaqueta de couro ele 'gamou' na garota da saia justinha. Os dois dançaram a noite toda, longos beijos, mãos bobas... Conversas curtas pra tomar ar e uma despedida quente ao fim da festa.


O tempo se passou e no colégio eles arranjaram um cantinho só deles, onde matavam aulas e passavam os tempos vagos, aos poucos ele começou a mostrar o que queria. Ela deixou claro que NÃO. Enfim o romance acabou, mas as lembranças ficaram bem presentes na mente dos amantes. Ela era popular e conheceu outros caras, mas nenhum dava a ela o prazer que ele dava.

Alguns meses se passaram desde o termino. Ela já se considerava desintoxicada daquela droga que tinha nome e sobrenome, mas uma vez viciado, sempre viciado. Como um fantasma ele reapareceu naquele lugar agora abandonado onde antes eles estiveram juntos. Ela o viu apenas ao longe, mas conhecia aquela jaqueta e a mão que segurava o baseado, pelo jeito que seu coração disparou ela teve certeza de quem se tratava. Não sabia bem o que fazia, mas precisava falar com ele, disse pras amigas seguirem e que as encontraria em alguns minutos e foi correndo até ele, quando estava a alguns passos de distancia ordenou a si mesma para se acalmar e andou mais lentamente.

-O que tá fazendo aqui? -Perguntou com casualidade forçada.

-Relembrando bons momentos. -Disse ele expelindo fumaça de um jeito sedutor.

-Alguém já disse que isso vai acabar te matando? -Disse ela fingindo-se de brava.

-Então que morramos juntos. -Disse ele e lhe ofereceu o cigarro, ela deu uma tragada como nos velhos tempos e ele sorriu.

-O que foi?! -Disse ela com as mãos na cintura.

-Adoro quando fica nervosa. -Disse em seu ouvido fazendo-a estremecer. Puxou-a lentamente pela cintura e lhe beijou o pescoço (seu ponto fraco), ela rendeu-se ao charme do homem sedutor. As caricias e os beijos quentes que ela tanto queria estavam de volta. Ele a deixava fraca e ela nem percebia, ele tinha um jeito especial de dominá-la. Com ele ela sempre achava que era certo e desconsiderava a voizinha que dizia não ser. Com ele ela se rendia e era a garota que achava ter nascido pra ser, ela se sentia quente e gostava da sensação.

Ela acabou seguindo-o até uma dependência abandonada da escola, um dormitório pelo que ela percebeu. As janelas quebradas por onde entrava o Sol e as camas enferrujadas davam ao lugar um ar um tanto fantasmagórico, mas ela sequer notou tais detalhes, estava ocupada demais puxando-o para ela enquanto era despida. Seus lábios se tocavam com luxuria e agonia. A voizinha que tentava desesperadamente alertá-la do quão errado era aquilo havia sido abafada pelos gemidos soltos por seus lábios entreabertos. Ele beijava-a toda. Suas roupas haviam ficado pelo caminho e agora os dois rolavam em duas camas que foram unidas estrategicamente no fim de um dos quartos.

Os minutos passavam despercebidos naquele momento de puro êxtase, os dois corpos suados pareciam ser apenas um. Ela gemia chamando seu nome e ele não deixava a desejar nos beijos e caricias ousadas mantendo sempre o ritmo, era um homem experiente que a fazia mulher no fim das contas.

Quando deu por si, estava nua e sozinha em um dormitório abandonado que parecia assombrado. As palavras dele agora pesavam em sua mente quase tanto quanto sua decisão precipitada. "Você foi ótima, docinho. Até a próxima." Disse ele enquanto terminava de se vestir. Deu apenas um beijo leve em seus lábios, um ultimo toque e partira no corredor deserto. Ela ficou ali parada, por segundos intermináveis ouvindo seus passos se distanciarem no corredor antes de perceber o que realmente havia acontecido.

Agora ela não sabia como se sentir, não se sentia ela mesma, mas também não era outra pessoa. Não se sentia mal, mas também não se sentia amada. Era isso, ela nunca fora amada. Aquilo não fora amor. Foi apenas sexo. Nada mais. Ela continuava a ser ela, continuava a ter 15 anos, ainda era uma menina, apenas não era mais virgem. E naquele momento isso já não parecia mais tão importante quanto outrora ela pensava ser.

Ela era só mais uma não-virgem e podia viver com isso, só não sabia como dizer para um pai cuidadoso e uma mãe histérica que perdera a virgindade aos 15 em um dormitório abandonado durante a aula de física que ela devia estar assistindo. Bem, eles não precisavam saber.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A nova Historia de Colombina e Pierrô

Ela era uma colombina que vivia na corte, fora adotada por um rico senhor, criada em um luxuoso palácio com todas as regalias da nobreza, alguns poderiam dizer que nada faltava em sua vida, mas a noite quando sentava-se na janela o vento noturno lhe secava as lagrimas. Escrava de sua própria condição, a pobre rica colombina não sabia viver. As luzes de Paris pareciam chamá-la a desvendar seus mistérios, mas como poderia ela enfrentar a cidade se não tinha nem coragem de se mirar no espelho. Escondia ela um segredo jamais revelado.

Doce, pobre Pierrô, era das ruas um trovador, muito humilhado e magoado pela vida, a fé nas pessoas perdera. Era apenas um ladrão que fingia sorrisos muito bem, enquanto cantava para encantar, seus pequenos ajudantes invadiam os bolsos dos passantes a fim de roubar.

Noite clara e fria, a colombina saira para passear, nas águas do Sena derramava suas lagrimas, já pensando em nelas se afogar, o Pierro, coitado, dormia debaixo da ponte, acordado por seus soluços fora. Iria reclamar, mas ao ver os olhos marejados de tão bela moça, apenas pôde cantar:

“Bela moça posta a chorar

Diga-me motivo de tal amargura que já nem posso suportar

À noite acordo com teu pranto

“Não mais volto a adormecer, visto tão próximo de tal encanto.”



Eis que para a surpresa do trovador ela responde cantando.



“Pobre Pierro desculpe por lhe acordar

Já nem sei o que dizer

Se apenas consigo chorar

“Sou colombina do palácio, de mim já deves ter ouvido em cantigas de maldizer.”



Ele sorrindo retrucou, tentanto apaziguar sua dor.



“Como podem criticar moça de tão rara beleza?

Tolos são todos os que dizem que não eis digna de realeza.

Sou das ruas um trovador

Não mereço tal simpatia, mas se possível poderias conceder-me um favor?”



-O que posso eu fazer por tal honorável senhor? –Respondeu a Colombina secando as lagrimas.

-Gostarias de ouvir uma de minhas canções, quem sabe, apenas talvez pudesse apagar essas tristes lagrimas que não combinam com tão adorável feição. –Respondeu ele já com sua lira a mão.

-Agradeço os elogios e adoraria ouvir tal canção.

-Fala sobre desastrado homem e adorável donzela. Um conto de amor nas ruas de Paris...



“Um burro, um conde, um carro

Um carro, um conde, um asno

E doce donzela perdida em meio à confusão

O burro que empaca na estrada, o carro que para ligeiro, o conde de cara no chão."



A colombina movida pelo jeito folgado do Pierro e suas mímicas irreverente solta uma abafada risadinha, ele sorri e continua, agora mudando um pouco o ritmo dos versos.



“Conde tolo prometeu-lhe o mundo

Mas não tinha controle nem de seu próprio alazão

Donzela triste, desiludida

Parou nas mãos de um fanfarrão.”



A colombina agora ria abertamente e decidiu participar da brincadeira com alguns versos simples.

“Ele é o pateta palhaço que segura meu mundo no lugar

Que me coroa rainha só para não me ver chorar

Sei que se eu pedisse o mundo, me daria

E as mais belas historias ele me contaria.”



O Pierro não escondeu sua felicidade na mudança do dialogo e respondeu:


“Se pudesse dar-lhe o mundo de certo este lhe pertenceria

Se meus versos abrandassem tua dor, todos lhe entregaria.

Doce, triste colombina qual motivo de teu choro?

Teus soluços e lagrimas em conjunto formam um triste coro”



E ela responde, mas em prosa clara e crua ao som das ultimas badaladas da meia noite.

-Já passa de meia noite, essa resposta não poderei lhe dar. Doce, pobre Pierro. Espero ansiosa pela próxima vez que me possa com seus versos saldar.

-Espero que não demore. Triste, bela colombina. Aguardarei na próxima noite, minha canção de certo lhe surpreenderá. –Ela sorriu e partiu pelas ruas escuras.

Por varias noites o Pierro lhe contou historias, a fez sorrir e esquecer dos problemas, mas eis que as coisas mudam e naquela noite os versos foram singelos e doces, escritos especialmente para uma certa colombina com olhos de esmeralda.



“Deixe-me arrancar meu coração para acalentar assim o teu.

Permita que um simples mortal acabe com teu sofrer: Eu

Sou de Paris um trovador, talvez nada saiba da dor

Mas por moça de tão encantadora beleza posso alguns pequenos versos compor.


Doces esmeraldas afogadas em pranto são teus olhos

Colombina que habita meus sonhos

Dá-me o segredo de tal encanto

Destes teus olhos banhados em pranto


Conte-me onde encontrar-lhe

E eu te ensino a amar-me”

Ela surpreendeu-se com a declaração inesperada, mas bem vinda e respondeu-lhe cantando:


“Ele é meu pateta palhaço, com quem viajo o mundo inteiro sem sair do lugar.

Com seus versos me encanta, tem o poder de me fazer sonhar

Ele é de Paris um trovador e eu da corte a triste colombina

Mundos tão diferentes, mas que ele une em rima


Nossos nomes em conjunto e uma historia ele constrói

Meu mundo desmorona e com seus versos ele o reconstrói.

Queria ter o poder de rimar e assim escapar deste horror

Ensine-me a amar doce Pierro.”



Dois tambores tocaram em uníssono as margens do Sena naquela noite, as luzes de Paris acendiam-se apenas para eles, os dois amantes tão distintos. O mundo ele lhe deu em um beijo, com versos a fez sonhar. A chama ascendeu-se em seu interior e a doce colombina voltou a dançar, redescobriu o valor da vida e aprendeu a amar.

Porem tudo o que é bom dura pouco, o romance de alguns meses teve de acabar. A colombina estava para se casar, por ordem de seu pai o conde ela deveria deixar a França e casar-se na Itália com um diabólico Arlequim, que sempre quis seu coração conquistar. Com todas as forças ela negou, mas o segredo ele sabia e ameaçou contar. Seria o fim se todos soubessem, um escândalo com certeza. Foi assim que a colombina aceitou se casar. E agora na Itália, chorava observando a noite da janela e lembrando de seu amado Pierro deixava a última lagrima escapar.

Pobre triste Pierro, das ruas continuou trovador, agora não roubava mais. Sua mente triste e distorcida o fez durante o dia um sofredor e a noite um estripador. Buscando em cada donzela de verde olhar sua amada colombina, que nunca voltará, morrera, coitada, semanas apos se casar.

A canção do Pierro

Oh, triste colombina por quem fui me apaixonar

Diga-me o motivo de tal amargura que já nem posso suportar ,

À noite acordo com teu pranto

Não mais volto a adormecer visto próximo de tal encanto.



"Fostes tu incompreendida em teu jeito de amar?"

"Fostes tu tão magoada que não se pôde curar?"

“Criatura de tão doce beleza, como posso lhe servir?”

Pergunto eu pobre trovador tentando fazê-la sorrir.



Se pudesse dar-lhe o mundo de certo este lhe pertenceria

Se meus versos abrandassem tua dor, todos lhe entregaria.

“Doce, triste colombina qual motivo de teu choro?"

Teus soluços e lagrimas em conjunto formam um triste coro.



Deixe-me arrancar meu coração para acalentar assim o teu.

Permita que um simples mortal acabe com teu sofrer: Eu.

Sou de Paris um trovador, talvez nada saiba da dor,

Mas por moça de tão encantadora beleza posso alguns pequenos versos compor.



Doces esmeraldas afogadas em pranto são teus olhos.

Colombina que habita meus sonhos

Dá-me o segredo de tal encanto

Destes teus olhos banhados em pranto.



Conte-me onde encontrar-lhe

E eu te ensino a amar-me.

Não importam conseqüências, barreiras ou tristezas

Farei-a feliz independente das incertezas.



Doce, triste, bela colombina dos olhos marejados

Serei eternamente seu pobre, triste Pierro demente

Que de você encontra-se carente

Pois pra mim nunca mais voltou.

A canção da Colombina

Ele é o pateta palhaço que segura meu mundo no lugar,

Que me coroa rainha só para não me ver chorar.

Sei que se eu pedisse o mundo, me daria,

E as mais belas historias ele me contaria.



Ele é meu pateta palhaço, com quem viajo o mundo inteiro sem sair do lugar.

Com seus versos me encanta, tem o poder de me fazer sonhar.

Ele é o cara que em todas as curvas do mundo, me faz retornar ao eixo

Aquele que me arruma quando estou jogada ao desleixo.



Aquele que me mostra o lado coca-cola da vida.

O que diz que nunca haverá uma partida.

Aquele que para curar meu coração deu-me seu próprio.

Ele diz que a vida é simples pra quem sabe viver, então eu rio.



Ele me faz sorrir quando tudo que quero é chorar,

E então seca minhas "lagriminhas" para que as esmeraldas de meus olhos não tornem a se afogar.

Ele é de Paris um trovador e eu da corte a triste colombina,

Mundos tão diferentes, mas que ele une em rima.



Nossos nomes em conjunto e uma historia ele constrói

Meu mundo desmorona e com seus versos ele o reconstrói.

Queria ter o poder de rimar, e assim escapar deste horror

Ensine-me a amar doce Pierro.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Deus

"Como foi que tudo começou?"

Como pode uma única pergunta fazer tanta diferença? Uma única pergunta e tantas formas de respondê-la. "Deus nos criou a partir do barro". O quão errônea é tal afirmação para os cientistas e o quão verídica é para os criacionistas. A verdade é que ninguém sabe ao certo a resposta pra pergunta chave. Porem alguns se contentam com as ditas verdades escritas em certo livro escrito a mais de dois milhões de anos atrás, o qual não tem nenhuma prova de suas afirmações controvérsias. Outros acreditam em livros mais recentes, com afirmações e teorias comprovadas em laboratórios por pesquisadores evolucionistas formados.


Em que eu acredito? Por mais que tente ser imparcial na maioria de meus textos (infelizmente sem êxito) sou uma cética. Acredito no que posso ter as provas, acredito nas pesquisas e experiências desenvolvidas por técnicos formados em laboratórios e não em livros antigos. Livros os quais afirmavam que a terra era plana, livro que não deve ser lido de forma critica e sim com fé (está obvio o porquê no tamanho das controvérsias e erros encontrados), livro escrito em uma época de trevas onde o mundo estava em guerra e conhecia pouco mais do que o continente europeu, livro escrito por homens que se diziam inspirados por Deus, o que nos leva a mais uma pergunta importante...

Vamos pensar criticamente. Na antiga Grécia os Deuses eram ligados a elementos naturais, tal como o Sol, a água, as arvores, etc etc etc, e dividido em escala. Ex: Deus do raio Zeus (líder dos Deuses) e seu filho o semi-Deus Hercules (Filho de um Deus com um mortal). Bem, esses Deuses eram criados para explicar as secas, tempestades, nascer do Sol, etc. Pois naquela época não havia explicações para tais fenômenos. Com o passar do tempo os homens ficaram mais inteligente, mas ainda haviam coisas que não podiam explicar, a ela era atribuído o poder de Deus, sim um único Deus, pois com muitos Deuses muitos sacrifícios e oferendas e menos controle do povo. Um único Deus onipotente e onipresente que favorecesse uma maioria era bem mais lucrativo. Afinal religião sempre trouxe poder e dinheiro para os que a controlavam, como exemplo temos o grande poder exercido pelo papa até hoje, as guerras santas do passado e a catequese aplicada nos ameríndios.

Enfim, bons Deuses precisam de grande historias e grandes poderes, como os super-heróis, assim é possível ensinar as crianças a adorá-los e aos adultos a não desafiá-los. Não me diga que nunca percebeu o jeito de historia fictícia da bíblia como em episódios como Davi e Golias, Noé e a arca, Dalila e Sansão, a minha preferida: Jesus é tentado no deserto. Na verdade a bíblia toda é um conjunto incrível de historinhas e fabulas. Pras crianças mais crescidas tem até uma historia bem sangrenta com personagem de terror que é a da tentação e crucificação de Cristo, ilho único de Zeus, digo Deus, o filho de Zeus é Hercules não é? Desculpem o erro, isso costuma acontecer quando lê historias com personagens muito parecidos. Sim é isso mesmo, Jesus não é o único menino-Deus filho de um Deus todo poderoso. Temos:

1. Horus - Deus Sol no Egito por volta de 3000 AC, nasceu em 25 de dezembro da virgem Isis, seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a leste que foi seguida por três reis, aos 12 anos era uma criança prodígio e aos 30 foi batizado por Anup e começou seu "reinado", tinha 12 discípulos com quem viajava e fazia milagres como cura, caminhar sobre as águas, etc. Conhecido por nomes como” a verdade”, “a luz”, “cordeiro de Deus", entre outros. Depois de traído por Tifão foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos e ressuscitou ao 3º dia.

2. Attis na phyrigia (Grécia) em 1200 AC- Nascido da virgem Nana em 25 de dezembro, crucificado morto e sepultado ressuscitou ao 3º dia.

3. Krisha na Índia 900 AC - Nascido da virgem Devaki com uma estrela no oriente a assinalar sua chegada, fez milagres, era seguido por discípulos, foi morto e ressuscitou.

4. Dionísio na Grécia 500 AC - Nascido de uma virgem em 25 de dezembro, praticou milagres como transformar a água em vinho, conhecido como “rei dos reis”, ”filho prodigo”, “alfa e Omega”. Ressuscitou após sua morte.

5. Mithra na Pérsia 1200 AC - nascido em 25 de dezembro de uma virgem, teve 12 discípulos, praticou milagres, foi morto e sepultado ressuscitou ao 3º dia. O dia de adoração a Mithra é aos domingos.

6. Jesus Cristo nasceu da virgem Maria em 25 de dezembro em Belém, seu nascimento foi testemunhado por três reis magos que seguiam uma estrela a oriente, começou a pregar aos 12, foi batizado aos 30 por João Batista, teve 12 discípulos com quem viajou e operou milagres como andar sobre a água, transformar água em vinho, curar doentes, etc., foi traído por Judas, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos e ressuscitou ao 3º dia, subiu aos céus, está sentado à direita do Pai todo poderoso de onde a de vir a julgar os vivos e os mortos.
Enfim, é fácil perceber a semelhança de Jesus com os outros Deuses até mais antigos do que ele, na verdade, eu poderia até afirmar que a historia de Jesus foi formada a partir das historias dos Deuses antigos cultuados na época, assim agradaria a varias culturas diferente e o tornaria O Todo Poderoso, mas há uma explicação astrológica para todas essas datas e fatos, explicações que não tenho tempo de digitar, então recomendo o vídeo “Zeitgeist - Jesus Cristo o Mito copiado dos Pagãos” que é dividido em três partes o abreviado e 12 o completo, tal vídeo pode ser facilmente encontrado no youtube, nele vão encontrar explicações bem lógicas de como foi formada a religião cristã.



Termino esse texto com algumas perguntas que gostaria de obter respostas realmente plausíveis e não baseadas em um livro de mais de 2000 mil anos.



• Quem é Deus?

• De onde ele veio?

• Quais são as provas de sua existência ou as de seu filho?

Não são perguntas tão difíceis. Se eu encontrar respostas para elas vou postá-las aqui e se alguém conseguir me responder, também postarei as resposta e comentarei sobre elas. Enquanto isso não acontece contínuo acreditar apenas no que se pode provar.

             

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Perguntas que movem o mundo

"Hoje os cientistas discutem como a vida começou."

Tais mistérios talvez nunca tenham uma resposta, porem muitos deles já estão próximos de serem resolvidos, um em especial já foi respondido de varias formas diferentes. Trata-se do inicio da vida.

“De onde viemos? Para onde vamos? Quem realmente somos?”

A bíblia e as religiões tentam fervorosamente explicar esse mistério. De acordo com fatos bíblicos a partir de seis dias antes da criação de Adão, supondo que não houveram lapsos temporais e um dia equivale a exatamente vinte e quatro horas temos a idade de aproximadamente 6.000 anos contando por meio dos fatos bíblicos em ordem cronológica, o que pela ciência e historiografia seria nada menos que impossível, já que foram encontrados fosseis com uma estimativa de mais de quatro milhões de anos, sendo este o mais antigo esqueleto bípede encontrado, levando em consideração que segundo a escala evolutiva muitos outros animais viveram muitos milhões de anos antes deste, sendo os primeiros animais os aquáticos isso torna esse numero muito pequeno em relação à verdadeira idade da terra (aproximadamente cinco bilhões de anos). Isso pode ser afirmado com precisão a partir de experiências cientificas que medem a idade de rochas e fosseis.

No fim isso é apenas passado. Devíamos nos preocupar mais em tentar resolver os problemas atuais do que os mistérios da terra. Afinal, algumas perguntas, talvez devam continuar sem resposta.
"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos" [Elleanor Roosevelt]

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Falar de amor

Falar de amor é sempre tão complicado... O amor tem seus altos e baixos. Tem gente que diz que desiste do amor, mas do nada pode ser tomando por aquela paixão incontrolável que você não sabe da onde vem.

Os cientistas já explicaram o amor com dois hormônios, a oxitocina, nas mulheres, e a vasopressina, nos homens. Tais hormônios são produzidos naturalmente pelo corpo, mas reagem de maneira diferente em cada pessoa. A capacidade que temos de criar vínculos amorosos está relacionada à localização dos neurônios que recebem oxitocina e vasopressina em nossos cérebros, ou seja, se há uma concentração maior desses receptores na área de recompensa (responsável pelo prazer e pelo vício), fica muito mais fácil se apaixonar. Agora, se eles estão em outras áreas do cérebro estamos provavelmente diante de uma daquelas pessoas que vivem procurando namorado.

Os poetas sempre arranjam novas formas de explicá-lo usando frases como:

“Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói, e não se sente;

é um contentamento descontente,

é dor que desatina sem doer.” (Camões)

Varias musicas são escritas exaltando-o, como:

“Eu tenho tanto pra lhe falar

Mas com palavras não sei dizer

Como é grande o meu amor por você” (Roberto Carlos)

O fato é que o amor não pode ser explicado, apenas sentido. É impossível existir alguém que nunca tenha sentido ao menos uma “paixonite”, como aquelas da infância inocente quando juramos que aquele menino bonitinho que senta no canto é o amor da nossa vida, ou aquela da adolescência, da ilusão do primeiro namorado, com quem alguns chegam até a escolher os nomes dos filhos que provavelmente nunca terão juntos.

O amor é extraordinário na sua forma inexplicável, e é isso que faz dele algo novo a cada paixão, que o torna tão mágico e especial, ou às vezes até mesmo amedrontador, pois querendo ou não o apaixonado tende a entregar sua vida nas mãos da pessoa amada e no fim pode acabar se decepcionado. A vida não é um conto de fadas, mas isso não torna o amor menos real e às vezes para se ter o melhor do amor é preciso arriscar, mas cuidado, não aposte todas as suas fichas em um único romance, pois se você perder tem de se levantar e com a cabeça erguida tentar outra vez.


"Não é um truque ou um jogo, só o amor dando as caras outra vez"

Apresentação

Oi.
     Esse blog é diferente de todos os que eu já fiz antes, nele eu não vou seguir uma historia ou um padrão. Vou postar qualquer coisa minimamente util em que eu pensare vou tentar fazer o melhor possivel. Quaquer duvida ou ideia para o blog será bem vinda, é só se pronunciar por comentario. Como ainda estou no inicio pesso paciencia e compeenção desde já.

"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez eu sei" [Legião Urbana]

Obrigada, beijos da Celi.