sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A canção do Pierro

Oh, triste colombina por quem fui me apaixonar

Diga-me o motivo de tal amargura que já nem posso suportar ,

À noite acordo com teu pranto

Não mais volto a adormecer visto próximo de tal encanto.



"Fostes tu incompreendida em teu jeito de amar?"

"Fostes tu tão magoada que não se pôde curar?"

“Criatura de tão doce beleza, como posso lhe servir?”

Pergunto eu pobre trovador tentando fazê-la sorrir.



Se pudesse dar-lhe o mundo de certo este lhe pertenceria

Se meus versos abrandassem tua dor, todos lhe entregaria.

“Doce, triste colombina qual motivo de teu choro?"

Teus soluços e lagrimas em conjunto formam um triste coro.



Deixe-me arrancar meu coração para acalentar assim o teu.

Permita que um simples mortal acabe com teu sofrer: Eu.

Sou de Paris um trovador, talvez nada saiba da dor,

Mas por moça de tão encantadora beleza posso alguns pequenos versos compor.



Doces esmeraldas afogadas em pranto são teus olhos.

Colombina que habita meus sonhos

Dá-me o segredo de tal encanto

Destes teus olhos banhados em pranto.



Conte-me onde encontrar-lhe

E eu te ensino a amar-me.

Não importam conseqüências, barreiras ou tristezas

Farei-a feliz independente das incertezas.



Doce, triste, bela colombina dos olhos marejados

Serei eternamente seu pobre, triste Pierro demente

Que de você encontra-se carente

Pois pra mim nunca mais voltou.

Um comentário:

  1. T.T
    Pobre Pierro!
    Que sua amada nunca mais encontrou.
    Durante o dia, nas esquinas á chorar.
    E á noite na morte de outra mulheres tenta se consolar.

    Mais uma vítima do amor
    Condenada a viver com a dor
    De não poder estar com o ser amado
    Não poder ver, tocar, tê-lo ao lado.

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