sábado, 28 de agosto de 2010

A amiga e o cafajeste


Ela tinha 15 ele completara 18 naquele mês. Se conheceram na festa dos veteranos, a qual ela entrara de penetra. Ela se encantou a primeira vista pelo moreno da jaqueta de couro ele 'gamou' na garota da saia justinha. Os dois dançaram a noite toda, longos beijos, mãos bobas... Conversas curtas pra tomar ar e uma despedida quente ao fim da festa.


O tempo se passou e no colégio eles arranjaram um cantinho só deles, onde matavam aulas e passavam os tempos vagos, aos poucos ele começou a mostrar o que queria. Ela deixou claro que NÃO. Enfim o romance acabou, mas as lembranças ficaram bem presentes na mente dos amantes. Ela era popular e conheceu outros caras, mas nenhum dava a ela o prazer que ele dava.

Alguns meses se passaram desde o termino. Ela já se considerava desintoxicada daquela droga que tinha nome e sobrenome, mas uma vez viciado, sempre viciado. Como um fantasma ele reapareceu naquele lugar agora abandonado onde antes eles estiveram juntos. Ela o viu apenas ao longe, mas conhecia aquela jaqueta e a mão que segurava o baseado, pelo jeito que seu coração disparou ela teve certeza de quem se tratava. Não sabia bem o que fazia, mas precisava falar com ele, disse pras amigas seguirem e que as encontraria em alguns minutos e foi correndo até ele, quando estava a alguns passos de distancia ordenou a si mesma para se acalmar e andou mais lentamente.

-O que tá fazendo aqui? -Perguntou com casualidade forçada.

-Relembrando bons momentos. -Disse ele expelindo fumaça de um jeito sedutor.

-Alguém já disse que isso vai acabar te matando? -Disse ela fingindo-se de brava.

-Então que morramos juntos. -Disse ele e lhe ofereceu o cigarro, ela deu uma tragada como nos velhos tempos e ele sorriu.

-O que foi?! -Disse ela com as mãos na cintura.

-Adoro quando fica nervosa. -Disse em seu ouvido fazendo-a estremecer. Puxou-a lentamente pela cintura e lhe beijou o pescoço (seu ponto fraco), ela rendeu-se ao charme do homem sedutor. As caricias e os beijos quentes que ela tanto queria estavam de volta. Ele a deixava fraca e ela nem percebia, ele tinha um jeito especial de dominá-la. Com ele ela sempre achava que era certo e desconsiderava a voizinha que dizia não ser. Com ele ela se rendia e era a garota que achava ter nascido pra ser, ela se sentia quente e gostava da sensação.

Ela acabou seguindo-o até uma dependência abandonada da escola, um dormitório pelo que ela percebeu. As janelas quebradas por onde entrava o Sol e as camas enferrujadas davam ao lugar um ar um tanto fantasmagórico, mas ela sequer notou tais detalhes, estava ocupada demais puxando-o para ela enquanto era despida. Seus lábios se tocavam com luxuria e agonia. A voizinha que tentava desesperadamente alertá-la do quão errado era aquilo havia sido abafada pelos gemidos soltos por seus lábios entreabertos. Ele beijava-a toda. Suas roupas haviam ficado pelo caminho e agora os dois rolavam em duas camas que foram unidas estrategicamente no fim de um dos quartos.

Os minutos passavam despercebidos naquele momento de puro êxtase, os dois corpos suados pareciam ser apenas um. Ela gemia chamando seu nome e ele não deixava a desejar nos beijos e caricias ousadas mantendo sempre o ritmo, era um homem experiente que a fazia mulher no fim das contas.

Quando deu por si, estava nua e sozinha em um dormitório abandonado que parecia assombrado. As palavras dele agora pesavam em sua mente quase tanto quanto sua decisão precipitada. "Você foi ótima, docinho. Até a próxima." Disse ele enquanto terminava de se vestir. Deu apenas um beijo leve em seus lábios, um ultimo toque e partira no corredor deserto. Ela ficou ali parada, por segundos intermináveis ouvindo seus passos se distanciarem no corredor antes de perceber o que realmente havia acontecido.

Agora ela não sabia como se sentir, não se sentia ela mesma, mas também não era outra pessoa. Não se sentia mal, mas também não se sentia amada. Era isso, ela nunca fora amada. Aquilo não fora amor. Foi apenas sexo. Nada mais. Ela continuava a ser ela, continuava a ter 15 anos, ainda era uma menina, apenas não era mais virgem. E naquele momento isso já não parecia mais tão importante quanto outrora ela pensava ser.

Ela era só mais uma não-virgem e podia viver com isso, só não sabia como dizer para um pai cuidadoso e uma mãe histérica que perdera a virgindade aos 15 em um dormitório abandonado durante a aula de física que ela devia estar assistindo. Bem, eles não precisavam saber.

2 comentários:

  1. O seu texto é BEEEEEEEEEEEEEM mais hot q o meu!! [/fato\] (66'

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  2. pq eu tenho mais costume de escrever textos assim [fatão' kkkkkkkkkkkkkk

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